Os primeiros dias do projeto

Por Giovane Wonka – Turma Lado B (quinta)

A quinta-feira chegou rápida e junto com ela o projeto na Rádio Comunitária estava prestes a começar.

O grupo, que ainda estava sem nome se encontrou na porta da escola, no Poli, e seguiram para a Rádio Comunitária. Quando adentramos pela porta da Rádio, com a permissão de um homem que estava sozinho trabalhando ali, sentamos nos banquinhos disponíveis e começamos a conversar sobre diversos assuntos. Enquanto uns folheavam a revista de moda que o Rodrigo trouxera, outros comentavam sobre as fotos nas paredes ou até mesmo sobre os aparelhos na sala a frente (que é dividida deixando uma aparência de ser duas).

Quando o Caetano Cury chegou todos tiveram a certeza que finalmente o projeto se iniciaria. E começou deixando alguns receosos de começar a apresentação mencionada pelo Caetano, mas o Rodrigo quebrou o gelo e todos se apresentaram, foram mencionados os interesses no projeto, o que esperavam dele e como acharíamos que tudo fosse rolar.

Logo precisamos expor nossas idéias para como seria o programa. Foram ditas tudo o que todos queriam que passassem no tempo cedido pela rádio nas quintas-feiras, mas alguma das idéias precisavam se adaptar, como ocorreu com a idéia de um tempo para Moda na programação.

Quase tudo já estava escrito no papel nas mãos do Caetano, que anotava enquanto sugeríamos nossas idéias.

E então quando o projeto já estava estruturado fomos ver como funcionava a rádio. A Michele pegou a câmera para fotografar tudo enquanto observávamos tudo com atenção. Descobrimos como funcionava a troca de Músicas, que tudo não passava de um ‘piloto automático’ que ia selecionando de diversas pastas as faixas que tocariam na programação de acordo com o horário. Também vimos as vinhetas entrando na troca de Música. Aprendemos como funcionavam os programas ao vivo, como era o contato com o público via telefone durante uma programação e tentamos entender todos os botões em um painel metálico com seus diversos significados.

Depois voltamos à salinha de origem e tentamos ir além das estruturas propostas para os programas. Devíamos decidir qual daqueles itens usaríamos para a semana que vem. Gravaríamos algo sobre moda na escola e pegaríamos depoimentos com os Narcóticos Anônimos. Tudo programado!

E veio a hora de aprendermos algo sobre a edição de áudio. Marcos Vinícius sentou-se de frente para o computador enquanto seu irmão, Marco Aurélio, e a Elisabete sentaram ao lado para adquirir as mesmas informações que o Marcos Vinícius ia ter, mas na verdade todos aprenderam como funcionava a edição. Enquanto eles mexiam no painel de botões e no monitor do computador, a Michele pegava as opiniões do Bruno, Adriel e Rodrigo pelo microfone. Tudo o que foi dito iria ao ar no dia seguinte. Mas havia erros e a edição dos garotos entrava agora.

Logo tudo ficou pronto, editado e armazenado com sucesso. Despedimo-nos e saímos dali satisfeito com o que havíamos aprendido, visto e presenciado.

Opiniões de cada membro, após o primeiro dia

Marco Aurélio e Marcos Vinícius, os gêmeos, chegaram num mesmo senso e disseram que gostaram do projeto, gostaram do lugar, das edições e da parte prática já estar presente desde o primeiro encontro; também estão ansiosos para o que vão fazer nos próximos encontros.

Já o Rodrigo estava super ansioso para a entrevista sobre moda, ao mesmo tempo feliz por saber que todas as opiniões foram aceitas. Gostou bastante da iniciativa da Rádio para com os alunos das escolas.

Adriel, Elisabete e Michele adoraram como tudo funciona e como vai funcionar nas quintas-feiras que o grupo se encontrar. O lado de buscar a opinião do público que ouve a Rádio atraiu bastante atenção.

O Bruno e o Giovane acharam interessantíssima a oportunidade de mostrar o “Lado B” dos CDs dos artistas; mostrar Músicas que fogem do clichê, do regionalismo. Adoraram o encontro e assim como todos esperam ansiosamente pelo próximo.